O objetivo aqui era escrever o que estava acontecendo, o que fiz, ouvi, vi, ou quero ver ou fazer. Mas sempre acabo falando só de filmes, porque é a unica coisa realmente interessante que andei fazendo. E eu quase nunca falo direito sobre eles, desculpa.
Essa semana é a semana de teatro na cidade em que moro. Sempre fico bem empolgada com isso, porque não tem cinema e nem eventos culturais aqui (a não ser esse). Durante todos os sete dias, haverão no minimo 3 apresentações por dia de diversos grupos de teatro de várias partes do litoral. No ano passado eu fui em quase todas. As que mais gostei foi uma que era a adaptação de A Revolução dos Bichos, uma que não lembro o nome, mas lembro que o figurino era muito bonito e eles cantavam Só Sei Dançar com Você, da Tulipa Ruiz e a de encerramento (que terá de novo esse ano), uma versão de terror de João e Maria.
Andei ouvindo minhas playlists antigas, e assisti bastante filmes. Tive que fazer uma resenha para escola sobre A Rainha Margot, um filme francês em estilo barroco que se passa no Renascimento. O filme até que é legal, e é bem bonito, porém é bem cansativo assistir as 3 horas intermináveis.
Por indicação vi The Dreamers, um longa-metragem ítalo-franco-britânico de 2003 dirigido por Bernardo Bertolucci. 1963, um cinéfilo estudante americano, começa a estudar em Paris e conhece os infantis gêmeos Theo e Isabelle. Eles fazem uma brincadeira chamada, "qual o filme", o qual um deles interpreta uma cena, e se não acertar o titulo dentro do tempo tem que pagar um prenda. Normalmente as prendas são bem pesadas. A fotografia é incrível, e tem muitas cenas legais com reflexos, porém fiquei perdida com o que o filme passa e procurei ler mais sobre. É uma ideia um pouco complexa sobre imaturidade e ingenuidade.
Frances Ha. Adorei esse filme e todas as partes. Fiquei contente o durante todos os minutos. Só foi triste ele ser curto. É um filme de 2012 em preto e branco, sobre Frances, uma dançarina iniciante e sem dinheiro. Ele retrata as coisas de uma forma tão leve e simples, com tantos momentos de alegria e é inexplicavelmente um amor em todos os sentidos. A trilha sonora e a fotografia são esplendidas e a Greta Gerwig (Frances) é tão natural que não parece que esta atuando.
Nessa lista, da Ana, conheci a série Atypical. Assisti em pouquíssimo tempo. É uma ótima produção, e sempre gosto de ver coisas assim. Cômicas, leves, com personagens únicos, e tão envolventes. Vi também Big Mouth, uma série animada sobre puberdade. Algumas coisas são engraçadinhas, mas no todo achei tudo muito pesado e forçado. A abertura, um cover de Changes do Black Sabbath, ficou na minha cabeça por um tempo.
Por ultimo, lembrei que existia American Horror Story. Não consegui acompanhar a sexta temporada ano passado. A sétima temporada tem como tema, culto, além disso fala sobre fobias (palhaços, furos, sangue...), as eleições dos Estados Unidos, e feminismo. Gostei bastante dos episódios que vi ate agora, e fiquei com medo de algumas coisas. Os objetos que mais me chamaram atenção foram as mascaras usadas pelo culto de assassinos, elas são muito criativas e assustadoras ao mesmo tempo. É isso.