vamos fazer um zineeeeee??

filme: Shirkers
Desde que descobri o incrível mundo da arte independente: diários, feiras gráficas, animações de 15 segundos, listas de músicas, letras de jornal, fotografia estourada. A emoção do coração em forma física. Listo que quero fazer isso e aquilo, mas a verdade é que não tem graça fazer e não mostrar ou dizer pros outros fazerem também, e esse é meu manual definitivo de como fazer um zine (pra todo mundo fazer e espalhar ideias e artes por ai).


O QUE É?

“Um fanzine é uma publicação não profissional e não oficial, produzido por entusiastas de uma cultura particular fenômeno para o prazer de outros que compartilham seu interesse.” 
Wikipédia


“Imagina publicar um material seu, de texto, foto, desenho, do jeito que você quiser, falando nada mais nada menos do que… TUDO O QUE VOCÊ QUISER? Isso é um zine. Explico: zine é um livretinho básico, independente e, muitas vezes, com aquele jeitão de xerocado.”

Helena Zelie, coordenadora de literatura da Capitolina

Planet Sunshine : PhotoOBJETIVO: espalhar a palavra, sem censura

DESDE QUANDO?



As publicações de fãs começaram a surgir no século XIX nos EUA com a formação do Amateur Press Associations, que publicava coleções de histórias e poesias de escritores amadores. H. P. Lovecraft era membro.

Penny dreadfuls: popular no Reino Unido no século 19 era um livro barato, curto e com ilustrações que contavam histórias de crimes, assassinatos, torturas… .

Folhetins: surgiu no início do século XIX na França junto da imprensa, era um narrativa de prosa de ficção e romance geralmente publicada em capítulos sequenciais em periódicos como jornais ou revistas. Se aproximava bastante do realismo e sempre tinha como objetivo prender o leitor.

A partir de 1900 no Reino Unido começam a surgir as revistas pulp de ficção científica. O nome é por causa da polpa de celulose, material barato parecido com o papel de jornal utilizado para confeccionar as publicações. Com esse estilo surgiu também a troca de publicações entre os leitores através do correio, que possibilitou uma maior divulgação das obras. Em 1940 recebeu o título de fanzine que acaba virando apenas zine com os movimentos de contracultura.

1960 - 1970: foi utilizado em movimentos de contracultura principalmente nos EUA e na Inglaterra. Era uma forma de comunicação, resistência e expressão, em uma época autoritária. Os punkzines, falavam principalmente sobre música, literatura e críticas sociais.

1990: o movimento Riot Grrrl começou a aderir ao uso de zines como meio de comunicação. Essas publicações falavam sobre feminismo (promovendo opiniões contra o sexismo e compartilhando experiências pessoais relacionadas à violência contra a mulher), política e cultura punk.

PS: todo esse material foi pesquisado e escrito por mim mesma para fins pessoais, e complementado durante uma pesquisa para um trabalho de inglês ou qual fiz sobre esse assunto. Se quiser pode ver a apresentação desenvolvida para o trabalho aqui!

COMO EU FAÇO

Faço o tipo mais tosco e simples de zine possível, mas pretendo aperfeiçoar minhas habilidades para, quem sabe um dia costurar minhas próprias publicações. Utilizo uma técnica de dobradura que possibilita fazer 8 páginas contando com capa e contracapa. Depois escaneio, limpo e ajusto no PhotoShop e imprimo para dar pros meus amigos ou deixar por ai nos livros da biblioteca ou nos murais da escola. Com a versão digital ainda, organizo em formato PDF e disponibilizo no Issuu para que qualquer um possa ler c: 

LINKS UTEIS

Como fazer e história
O Guia Definitivo da Zine

011: círculos

ilustração de Rosalie Stroesser

As coisas mudaram-se todas. Fiz aniversário, assisti muitos filmes, não li nada até o fim, baguncei as amizades, dormi em vários lugares diferentes, fui pela primeira vez em uma feira gráfica, na noite dos museus e no portas-abertas. Conheci músicas novas, estou participando de um projeto da escola, tenho muitas ideias e as vezes sinto que tem um furacão preso na minha cabeça. Escrevi poemas, risquei várias coisas, desorganizei tudo de tudo. Não consigo dizer tudo que quero e fico sem ar. 

Ontem fiz massa ao sugo, e ficou muito bom! Todas as aulas foram interessantes. No ultimo período um professor (que não da aula pra minha turma) precisou substituir e ao invés de nos passar os exercícios deixados nos mostrou um vídeo sobre as gerações da juventude, baby boomers, X, millenials. Gostei muuito do vídeo, (infelizmente não achei ele para deixar por aqui, no computador dele tava salvo como "vídeo genial sobre gerações" ) nós conversamos sobre todas as gerações e como cada uma delas fez nós sermos como somos hoje. Depois ele passou um episódio de Cidade dos Homens, que também gostei muito e nós conversamos sobre as diferenças da sociedade e todas essas coisas.

Andei de bicicleta na volta da escola, fizemos chocolate quente caseiro, assistimos um filme experimental brasileiro chamado Muito Romântico e depois revi A Vida Marinha com Steve Zissou. 

Hoje um dos meu melhores amigos irá fazer uma festa para comemorar o aniversário que foi em Abril, vai ser na fazenda da vó dele que fica no morro. Nunca falei isso, mas a minha cidade tem um morro que é um ponto turístico, tem cascatas, rios, rampa de voo livre, mirante, restaurantes e cafés coloniais, trilhas, uma igrejinha de pedra e várias outras coisas. Estou empolgada com a festa, estamos organizando uma lista para karaokê.

Não muito tempo li sobre pessoas conhecidas coisas sobre completar ciclos, iniciar novas fases... que besteira, eu pensei, a vida é sempre continua, tudo num mesmo rolo de fita. Mas senti que estou iniciando um novo ciclo, e voltar a escrever aqui talvez faça parte disso.   

powerpaola

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Power Paola (Paola Andrea Gaviria Silguero), 20 de junho de 1977 - Quito, Equador. Enquanto sua mãe estava grávida o médico afirmava que não era gravidez, era Vírus Tropical. Nômade, pintora, cartunista, fundadora de coletivos de arte e mais mil coisas! Paola só notou o power quando se perdeu no trem na França e conheceu um africano que perguntou seu nome. Ela dizia Paola e ele falava Power. Ela escreveu Paola para ele, e ele respondeu com Power. Todos os quadrinhos em seguida vinham assinados assim. Já escreveu seis graphic novels, sendo a maioria autobiográfica: Vírus Tropical, Por Dentro, Diário, qp, Todo Va a Estar Bien e Nos vamos. Da pra ver mais desenhos e quadrinhos em seu blog ou no Flickr.